A região no espaço onde o magnetismo é manifestado, através das ações de campo, é chamada de campo magnético. Estas ações verificam-se à distância e apenas algumas substâncias são influenciadas pelo campo magnético. Por exemplo, o cobre não tem propriedades magnéticas. Pelo contrário, os materiais ferrosos são fortemente influenciados. As substâncias que têm propriedades magnéticas chamam-se, por isso, ferromagnéticas.
Chama-se ímã a um objeto com propriedades magnéticas. Verifica-se que um ímã possui duas zonas distintas, que se chamam pólos magnéticos. Designam-se por pólos Norte e pólo Sul. Se aproximarmos pólos do mesmo nome, eles repelem-se. Se forem de nomes contrários, atraem-se, podemos verificar
estes fatos observando o esquema de forças, na figura1.
Figura 1- Forças entre ímãs
Figura 2- Espectro magnético
O princípio de funcionamento deste tipo de motor é baseado na utilização da energia magnética interna armazenada em todo sistema magnético. A atração e/ou repulsão entre ímãs é uma manifestação dessa energia interna. Quando dois ímãs são posicionados com seus pólos idênticos um contra outro, se repelem entre si. Esta configuração é extremamente instável, tanto assim, que os ímãs são
obrigados a girar sobre seus eixos a maneira de encontrar uma configuração estável (de mínima energia). Isto ocorre quando os ímãs possuem liberdade de movimento dando lugar a uma configuração que permita a atração entre eles, pólos opostos. Quando os ímãs não possuem graus de liberdade para realizar o giro sobre seu próprio eixo a configuração instável pode ser mantida, pólos opostos. Esta configuração gera um torque entre os ímãs, mas como se encontram presos à estrutura da roda tenta-se aproveitar esta situação para obter uma resultante tangencial líquida no sentido de movimento.